Tá todo mundo meio doido, meio cheio demais: fato. A pandemia aumentou o nosso tempo – que já era muito – nas redes sociais e, com isso, nossos humores também foram afetados.
Estamos isoladas mas nem tanto, pois as informações e notícias chegam de todos os lados.
E embora todas as pessoas, até mesmo aquelas que sempre foram bem ativas em rede social, possam se sentir ~infoxicadas~, a verdade é que o pau tá comendo, sobretudo para quem é altamente sensível.
O cérebro das pessoas altamente sensíveis funciona de forma diferente da maioria. O processamento de informações é tão, mas TÃO lento, que eu só consigo pensar na imagem de uma vaca ruminando o capim, sabe? 🌿
Vamos ver… por acaso você já ouviu que “pensa demais”? Que “sente demais”? Que as coisas te “afetam demais”? Que leva tudo “muito a sério”? É… bem-vinda, meu amor.
No cérebro das PAS (pessoas altamente sensíveis), há um excesso de excitação nas áreas neurais relacionadas às emoções e à interação.
Como não dá pra explicar tudo num único post, vou dizer apenas que a culpa é do lobo da ínsula e dos neurônios-espelho.
O lobo da ínsula (alguém mais amou esse nome?) se relaciona com o nosso sistema límbico, onde ficam todas as nossas emoções e ~pá e tchans~. Os neurônios-espelho cumprem uma função social e tem a ver com a nossa capacidade de interpretação e processamento.
Logo, no meio de tanta notificação e gente querendo chamar a nossa atenção, quem possui o traço da alta sensibilidade PRECISA se cuidar para não se sentir drenada rapidamente.
A gente PRECISA escolher o que faz bem. Precisa passar a peneira MESMO, sem dó. Em notícias, pessoas, músicas, posts, perfis, etc. EM TUDO.
Eu ando cansada, de modo geral, mesmo peneirando as coisas. Normal. Ninguém aqui tá sugerindo que você fique disposta 100% do tempo.
Vivo dias bons e outros nem tanto. Mas tenho certeza que se eu não estivesse atenta e consciente de como meu corpo e minha mente reagem, seria bem pior.
E você, como tem se sentido e reagido nesse mar de informação?