Indiferença é um stories teu não me perturbar. É não lembrar mais do apelido engraçado do teu pai. Indiferença é não me interessar por saber a quantas anda aquele teu projeto. É conseguir ouvir aquela banda outra vez.
Indiferença é não sentir mais o coração acelerado quando escuto o seu nome por aí. Indiferença é conseguir assistir àquela série que a gente sempre assistia, e rir na mesma proporção – ou mais. Indiferença é me imaginar com outras pessoas e gostar muito da ideia. Indiferença é te imaginar com outras pessoas e desejar que você saiba o que fazer. Indiferença é perceber que a gente não combinava mesmo.
Indiferença é ir àquele restaurante que a gente sempre ia, e ficar maravilhada com a comida, provando todos os pratos que eu não pedia porque você sempre achava um defeito. Indiferença é não mencionar mais você na terapia. Indiferença é entender que o contrário do amor não é o ódio. Indiferença é não precisar desviar daquele canto da praia, e sorrir tranquila para as pedras, que viram tudo acontecer. Indiferença é não mais precisar te esquecer, porque, de alguma forma, você já foi esquecido…