NÃO EXISTE EXAME PARA DETECTAR A ALTA SENSIBILIDADE 🌻
Gente, tá rolando uma confusão aqui no meu perfil e eu preciso esclarecer isso urgentemente.
Acho que não me expressei bem quando contei, alguns dias atrás, de um exame que fiz para detectar meus níveis de depressão e inteligência emocional.
O exame não é nenhum bicho de sete cabeças. Chama-se eletroencefalograma com mapeamento cerebral e serve para monitorar o desempenho e o funcionamento do cérebro, além de ajudar a diagnosticar problemas neuropsicológicos, como é o caso da depressão.
Distúrbios de consciência, tumores e confusões mentais também podem ser diagnosticados através desse exame, mas, a alta sensibilidade, NÃO.
A médica que me atendeu chegou a essa conclusão porque há, sim, uma correlação entre depressão e alta sensibilidade, mas o que contou mesmo foi o meu relato pessoal, minha dificuldade de lidar com determinadas situações, o fato de ser emotiva demais, de sentir as dores do mundo, de ser motivo de piada e por aí vai.
Ou seja: o exame pode ajudar, mas não é legal falar em DIAGNÓSTICO porque dá a impressão de que estamos lidando com uma doença, e ser uma pessoa altamente sensível definitivamente NÃO É UMA DOENÇA.
Tá, Paty, mas então como saber se sou uma pessoa altamente sensível (PAS)?
Autoconhecimento, anjo. Muita terapia. Auto-observação.
Pega a lupa aí e escancara como você reage frente a algumas situações, como te rotulam, coisas que você já sentiu… enfim, vai montando o seu próprio dossiê.
Volta na tua infância, na tua adolescência (tem vídeo no IGTV sobre isso), procura perceber o que é “normal” para os outros e para você parece demandar mais esforço, por exemplo. Você também pode procurar pelo teste da Dra. Elaine Aron, pioneira no assunto.
Só quero que você entenda o seguinte: o que estamos aprendendo aqui não é como enfrentar o terrível-monstro-da-alta-sensibilidade e sim, como viver melhor tendo um traço de personalidade tão peculiar, que, se não trabalhado, pode dificultar um pouco a sua vida…
Estamos entendidas? Ficou claro? 😊💛